Passeava sem rumo Sem hora Sem destino Não precisava olhar o relógio Nem dizer onde ia Nem planejar o que faria Contente com o encantar em cada detalhe De uma cidade que é por si só Uma obra prima Sonhara com aquelas ruas Desde a infância de filmes românticos Onde amores eram declarados à beira do Sena E agora era eu que me declarava Caminhando sozinha pela Champ de Mars Meu amor pela liberdade Minha paixão pela solidão À beira da cidade que Em todo iluminar De construções beges e árvores frias Se adaptava lindamente ao inverno, tão rijo E me ensinava a me amar (em todas as fases e estações)
– Caroline Pestana
Foto da autora, de março de 2018.